segunda-feira, 24 de maio de 2010

Exílio: o destino final

Onde você guarda a sua coleção? Numa área nobre da casa, numa região de circulação, ornamentando a parede ou uma bela estante, valorizando e destacando o ambiente?

Se você não mora sozinho, certamente já enfrentou (ou ainda vai enfrentar) problemas de armazenamento. O destino de toda coleção é crescer desenfreadamente até que não haja mais lugar adequado para colocá-la.

Não entre em Pânico. Isto é absolutamente normal, e se não estiver acontecendo com você, você provavelmente deve estar fazendo alguma coisa errada.

A menos que você tenha muuuuuito espaço em casa, ou que tenha a casa inteira a sua disposição, já deve eventualmente ter começado a sentir os primeiros clamores por reforma agrária.

Se a sua intenção não for entrar numa batalha familiar ou conjugal por centimetros quadrados de prateleiras, o Exílio é a solução mais democrática. A idéia consiste em eleger qual é o filé minhon da sua coleção dar a ela o lugar de destaque que lhe é de direito. Se ela vai ser o top50, o top100 ou o top1000, vai depender do tamanho da sua coleção da sua negociação por espaço.

E o restante da coleção? Resta a ela o Exílio. Uma região menos nobre da casa, onde suas miniaturas possam ficar adequadamente conservadas, livres da poeira e intempéries, porém sem o mesmo grau de exposição da parte principal.

Conheço vários tipos de exílio entre meus colegas colecionadores. Caixas de sapato, caixas de camisa são os mais comuns. Alguns colecionadores mantém o seu exílio no blister. O quarto de empregada, a edícula, a garagem e os socavões do guarda-roupa também são destinos frequentes. Um colega meu foi mais criativo, levando as miniaturas excedentes para o trabalho e decorando a sua mesa.



Resolvi dar um destino mais nobre ao meu exílio, criando uma embalagem personalizada. O que anteriormente era uma caixa de bombons, hoje abriga 24 Hotwheels. O restante se divide entre estantes no quarto de empregada e no trabalho (gostei da idéia).










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