No ano passado, quando foi lançada pela HotWheels, a Brasilia foi motivo de comemoração por muitos, inclusive por mim. Um clássico como esse merecia finalmente ser celebrado em uma mini e a Mattel até que foi razoavelmente fiel ao modelo.
O que nunca me agradou foram as cores. Não importando se são fiéis ou não às cores originais, o azul-calcinha-metálico e o verde-abacate-fosco nunca foram as minhas cores favoritas.
Fiquei animado quando percebi que a Mattel relançaria a Brasília este ano em novas cores. Eu tinha esperança por um vermelho metálico... Mas chamas? "Flames" em uma Brasília é como um Aerofólio em um Fusca ou uma cadeirinha de bebê em uma Ferrari: simplesmente não tem nada a ver com o carro.
Talvez fique legal para um episódio do "Lata Velha" do Caldeirão do Huck. Mas convenhamos: quem sairia pelas ruas dirigindo uma Brasília com chamas na pintura?
Por um capricho do destino, esbarrei com uma Brasília destas em uma gôndola (ou os Traficantes de Miniaturas estão ficando mais desleixados, ou eu estou ficando mais sortudo...). O tom do Vermelho por baixo das chamas é muito bonito. Senti que teria que reativar rapidamente a oficina, apesar da atual falta de tempo.
A Mini veio para casa e nem esquentou em cima da mesa: foi direto pra desmontagem.
Uma vez separada a carroceria, foi a vez da Acetona, Cotonete e Algodão. Estava na hora de alguém eliminar aquelas chamas.
Decidi que seria uma customização rápida. Sem Thinner, lixa ou pintura. Mas já que me dei ao trabalho de abrir a miniatura, substituir aquelas rodas douradas não me pareceu má idéia. Procurei em meio ao exílio e um Corvette da Larry's Garage me acenou vigorosamente se oferecendo como voluntário ao transplante. Pareceu ser a escolha correta.
O Resultado final ficou bem legal. O vidro fumê dá um contraste legal e ajuda a esconder o interior, que na minha opinião não é lá estas coisas.
Veja a comparação e decida o que ficou mais elegante:
Adivinha qual das duas ficou na Prateleira e qual foi morar no Exílio?