Este é com certeza um dos mais clássicos muscle-cars americanos. É difícil dizer "é o melhor", pois o páreo é duro entre Mustangs, Camaros, Chevelles, etc.
Mas o Charger definitivamente encontrou o seu espaço. E impondo respeito. De uma era onde consumo de combustível era uma preocupação irrelevante, seus generosos cavalos e tamanho avantajado eram uma marca registrada.
A Dodge modificou tremendamente o Charger ao longo dos anos, algumas vezes de maneira feliz e outras bastante infeliz, mas no geral acabou cometendo mais acertos que erros.
Como não poderia deixar de ser, os grandes fabricantes não poderiam deixar de oferecê-lo ao público em suas versões mais populares. Gosto não se discute - cada um que escolha o seu favorito:
O modelo original é de 1964. Um jeitão meio cupê, meio hatchback, ainda não revela o apelo esportivo que o carro vai ter, nem o ícone que vai se tornar. O estilo durou até 67, que é o modelo lançado pela Hotwheel em 2010:
Em 1968 veio a primeira mudança de estilo. Agora com a traseira bem definida e a famosa cintura afinada, o Charger marcou época. O estilo "cara-de-mau", que duraria até 1971 é a mais lembrada entre leigos, e provavelmente a mais aproveitada por Hollywood. Não por acaso, é de 1969 o inesquecível General Lee.
Mesmo ano do modelo utilizado por Nicholas Cage em "Fúria sobre Rodas".
Sem esquecer, é claro de "Velozes e Furiosos"
Modelos, não por acaso vastamente explorados pela Mattel , Maisto e Johnny Lightning.
Em 1971 nova reestilização. Na minha opinião não tão feliz. Afinal, é difícil superar um clássico.
Há de se convir que o modelo ainda mantém um certo charme. E a Mattel foi cirúrgica quanto a fidelidade ao original:
Para quem já não gostou da reestilização de 71, em 1975 a coisa desanda de vez. O charger perde a sua identidade, virando um sedan sem nenhum charme. Parece mais um 4 portas em que só lembraram de instalar 2 portas.
Não gostou? Então prepare-se para ver o Charger reduzido a um pequeno Hatchback de motor dianteiro. É o que aconteceu a partir de 1979, quando a concorrência dos japoneses e o alto preço dos combustíveis botou fim à era dos muscle-cars.
Não por acaso, os fabricantes de miniaturas nunca demonstraram grande interesse por estas duas últimas versões. Acredito que os colecionadores também não sentiram muita falta.
Em 1987, o Charger saiu de linha com este triste modelo.
Ainda deu origem a alguns conceitos, e ressurgiu em 2005 com o surgimento dos modelos nostálgicos:
O design divide opiniões. O desenho não é feio, mas um 4 portas sob o nome Charger me parece inadequado. Mas pelo menos a potência e a "cara de mau" retornaram. E as miniaturas também.
Em tempo de crise mundial com vendas e fusões da Chrysler e Dodge, é pouco provável que vejamos uma versão mais fiel do Charger, a exemplo do que foi feito com o Challenger, Mustang e Camaro. Uma pena para a indústria automobilistica e para nós, colecionadores.
Mas o Charger definitivamente encontrou o seu espaço. E impondo respeito. De uma era onde consumo de combustível era uma preocupação irrelevante, seus generosos cavalos e tamanho avantajado eram uma marca registrada.
A Dodge modificou tremendamente o Charger ao longo dos anos, algumas vezes de maneira feliz e outras bastante infeliz, mas no geral acabou cometendo mais acertos que erros.
Como não poderia deixar de ser, os grandes fabricantes não poderiam deixar de oferecê-lo ao público em suas versões mais populares. Gosto não se discute - cada um que escolha o seu favorito:
O modelo original é de 1964. Um jeitão meio cupê, meio hatchback, ainda não revela o apelo esportivo que o carro vai ter, nem o ícone que vai se tornar. O estilo durou até 67, que é o modelo lançado pela Hotwheel em 2010:
Em 1968 veio a primeira mudança de estilo. Agora com a traseira bem definida e a famosa cintura afinada, o Charger marcou época. O estilo "cara-de-mau", que duraria até 1971 é a mais lembrada entre leigos, e provavelmente a mais aproveitada por Hollywood. Não por acaso, é de 1969 o inesquecível General Lee.
Mesmo ano do modelo utilizado por Nicholas Cage em "Fúria sobre Rodas".
Sem esquecer, é claro de "Velozes e Furiosos"
Modelos, não por acaso vastamente explorados pela Mattel , Maisto e Johnny Lightning.
Em 1971 nova reestilização. Na minha opinião não tão feliz. Afinal, é difícil superar um clássico.
Há de se convir que o modelo ainda mantém um certo charme. E a Mattel foi cirúrgica quanto a fidelidade ao original:
Para quem já não gostou da reestilização de 71, em 1975 a coisa desanda de vez. O charger perde a sua identidade, virando um sedan sem nenhum charme. Parece mais um 4 portas em que só lembraram de instalar 2 portas.
Não gostou? Então prepare-se para ver o Charger reduzido a um pequeno Hatchback de motor dianteiro. É o que aconteceu a partir de 1979, quando a concorrência dos japoneses e o alto preço dos combustíveis botou fim à era dos muscle-cars.
Não por acaso, os fabricantes de miniaturas nunca demonstraram grande interesse por estas duas últimas versões. Acredito que os colecionadores também não sentiram muita falta.
Em 1987, o Charger saiu de linha com este triste modelo.
Ainda deu origem a alguns conceitos, e ressurgiu em 2005 com o surgimento dos modelos nostálgicos:
O design divide opiniões. O desenho não é feio, mas um 4 portas sob o nome Charger me parece inadequado. Mas pelo menos a potência e a "cara de mau" retornaram. E as miniaturas também.
Em tempo de crise mundial com vendas e fusões da Chrysler e Dodge, é pouco provável que vejamos uma versão mais fiel do Charger, a exemplo do que foi feito com o Challenger, Mustang e Camaro. Uma pena para a indústria automobilistica e para nós, colecionadores.
Muito boa a time line! Um sonho antigo e moderno!
ResponderExcluirgostei desta matéria, muito bem feita!
ResponderExcluirValeu, pois eu nem sabia que existiu esta versão do Charger em 1979.