quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Camaro 2011 - Transformer Bumblebee

Já faz um bom tempo que ele está na minha lista de veículos a serem confeccionados. A oficina cheia e a falta de tempo têm sido maus aliados, mas finalmente consegui terminá-lo. Confesso ter sido uma das minis mais difíceis de se customizar. O amarelo em spray é muito ingrato de se utilizar. Em escassez, não se chega ao tom certo de amarelo. Em excesso, escorre. Qualquer pelinho ou poeira flutuante insiste em grudar na tinta fresca. E as imperfeições se destacam de tal forma que obrigam o trabalho a ser reiniciado do zero repetidamente com um novo banho de thinner.

Vamos à saga. Na foto abaixo está a vítima. Um camaro original da coleção Hotwheels 2010 prestes a ser desmontado e mergulhar no Thinner.

Após um refrescante banho de solvente, muita lixa, e raspagem da tinta remanescente, a aparência já mudou consideravelmente. A pequena antena rabo de peixe no final da capota foi removida com uma lixa.
A tradicional camada de primer também foi aplicada para dar mais durabilidade à pintura.

Para sair do tom cinza do primer e chegar ao amarelo desejado foram necessárias muitas, mas muitas camadas de amarelo. Sempre muito breves para evitar que a tinta escorra. Além das complicações usuais, o amarelo é uma cor que demora bastante para secar, o que obriga a se esperar alguns dias antes de se passar para a próxima etapa.

Após finalizado arduamente o amarelo, é hora dos detalhes em preto que caracterizam o nosso herói. Como já expliquei anteriormente, jamais tente aplicar o preto primeiro e o amarelo por cima, ou você vai precisar de umas 1000 camadas pra clarear o carrinho novamente (acredite, eu aprendi da pior maneira).

Está quase pronto. Faltam apenas alguns detalhes como os faróis e o símbolo da GM. E muitas camadas de verniz.

Finalizado. O resultado ficou bem próximo do original. Diferente do exibido nos filmes anteriores, fiz as faixas mais próximas uma da outra seguindo a linha do Camaro 2011 apresentado pela GM. Será a pintura utilizada no Transformers 3 que será lançado este ano. Assim a mini não fica desatualizada muito depressa.

Como a mini era encomenda para o filho de um amigo meu, fiz a também a embalagem. Aliás, sabendo disso, passei camadas extras de verniz para dar mais durabilidade à pintura e fiz o fechamento com massa epoxi que é mais resistente.


É bem verdade que miniatura na mão de criança não é miniatura, é brinquedo! Após entregue, a pintura não sobreviveu incólume por 30 segundos. Em dois minutos a mini já estava desmontada. E em cinco minutos já parecia que tinha tomado uma surra de um bando de Decepticons. Faz parte da brincadeira. O importante é que me diverti fazendo e ele se divertiu brincando (mesmo que por poucos minutos). Agora crio coragem pra fazer uma para mim - o que deve levar mais alguns meses...