sábado, 5 de junho de 2010
Carros da nossa infância: Matchbox Tanzara
Recebi uma consulta esta semana sobre um dos clássicos da Matchbox: o Tanzara.
Confesso que nunca cheguei a tê-lo (quando criança isto se constituía brinquedo, e não coleção) mas vários amigos meus tinham e era muito disputado, assim como o "Pantera".
Ele chamava a atenção porque levantava a tampa traseira (como era comum nos modelos da época), além do design revolucionário para os anos 70. Era o número #53 da coleção Matchbox.
A questão que ficou no ar era: o Tanzara existiu de verdade ou foi apenas uma criação de design próprio da Matchbox?
Após alguma pesquisa, descobri informações sobre o modelo real (ou quase). O Tanzara foi inspirado em um carro conceito. E não se chamava Tanzara. Era o Leyland Zanda, carro conceito desenhado por Harris Mann em 1969.
Foi tão revolucionário para a época, que serviu de inspiração para os designers da Matchbox.
O Zanda foi apresentado à imprensa no Earls Court motor show de 69, mas nunca chegou a ser fabricado em série. Era um projeto independente e foi encomendado pelo fabricante de carrocerias Cowley.
A partir de 1970 foi imortalizado pela Matchbox na forma do Tanzara e permanece em nossas memórias até hoje.
Envie você também a sua dúvida, pergunta ou curiosidade. Ou consulte um pouco sobre o passado na coluna Túnel do Tempo
Confesso que nunca cheguei a tê-lo (quando criança isto se constituía brinquedo, e não coleção) mas vários amigos meus tinham e era muito disputado, assim como o "Pantera".
Ele chamava a atenção porque levantava a tampa traseira (como era comum nos modelos da época), além do design revolucionário para os anos 70. Era o número #53 da coleção Matchbox.
A questão que ficou no ar era: o Tanzara existiu de verdade ou foi apenas uma criação de design próprio da Matchbox?
Após alguma pesquisa, descobri informações sobre o modelo real (ou quase). O Tanzara foi inspirado em um carro conceito. E não se chamava Tanzara. Era o Leyland Zanda, carro conceito desenhado por Harris Mann em 1969.
Foi tão revolucionário para a época, que serviu de inspiração para os designers da Matchbox.
O Zanda foi apresentado à imprensa no Earls Court motor show de 69, mas nunca chegou a ser fabricado em série. Era um projeto independente e foi encomendado pelo fabricante de carrocerias Cowley.
A partir de 1970 foi imortalizado pela Matchbox na forma do Tanzara e permanece em nossas memórias até hoje.
Envie você também a sua dúvida, pergunta ou curiosidade. Ou consulte um pouco sobre o passado na coluna Túnel do Tempo
1 comentários:
- Gostei do texto Carlão... Sou extremamente antenado no mundo dos carros antigos e pra mim, quanto mais esquisito melhor!!! Mas esse ZANDA pra mim é novodade! Nunca havia visto, mas gostei bastante. Confesso que os Matchbox não fizeram parte da minha infância. Acredito que na década de 1980, digamos entre 1986 a 1996, quanto eu tinha entre 5 a 15 anos, os Matchbox estava em baixa no Brasil, talvez até nem fossem mais comercializados, pois nunca tive modelos Matchbox... Só sei que quando pequeno, os carrinhos que eu adorava eram os da marca REI (feitos em manaus), os SIKU e os KIKO e depois já um pouco maior, no fim da infância cheguei a comprar alguns Hot Wheels na época importados pela Estrela!!! Carlão, vou tirar umas fotos das minhas minis antigas e enviar para você... Grande abraço. Affonso.
Bem Vindo ao Túnel do Tempo
Hoje, Hotwheels virou grife e sinônimo de miniaturas 1/64. Mas quem se lembra dos tempos nostálgicos sabe que o sinônimo da época era Matchbox.
Eu, particularmente, tive vários. Mas sob outro enfoque. Não eram peças de coleção, eram brinquedos. Fora do blister, fora das estantes, o lugar deles era no chão, onde rodaram muito, mas muito mesmo.
Grande parte não sobreviveu às condições inóspitas e a utilização intensa. Mas felizmente, nem todos se perderam. Toda criança sempre tem os seus favoritos, com os quais sempre tem um pouco mais de cuidado.
Ainda tenho o meu primeiro HotWheels. Quero dizer, meu primeiro Matchbox. É um Flaming Manta 1971 made in England bastante rodado:
Tive a curiosidade de checar no E-bay e descobri que ainda existem unidades preservadas no blister a venda. Não sei o que me surpreende mais: alguém guardar uma miniatura no blister por 39 anos, ou vendê-la no E-bay por míseros 11 euros.
Confesso que fiquei tentado a clicar e adquirir. Mas não teria o mesmo apelo sentimental do original. Seria apenas uma Réplica.
Mande você também uma foto da sua primeira miniatura. Vamos postá-la aqui nesta coluna, onde pretendemos preservar uma parte do passado.